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Ao longo dos anos, foram publicados muitos grandes livros de poker, mas o jogo tem aparecido menos no género de banda desenhada. Isso mudou com o recente lançamento de Trapped da Twisted Comics.
O comentador de poker de longa data, jogador e comediante Joe Stapleton desempenhou um papel importante para pôr o projeto em andamento nos últimos anos. Recentemente, ele falou com a 888poker sobre o romance gráfico e sobre como finalmente conseguiu concretizar a ideia.
A Criação da Banda Desenhada
Como surgiu a ideia da banda desenhada?
Em 2020, um tipo chamado Kenny Diack trabalhava na PokerStars, mas também tinha uma editora de banda desenhada. Ele e o escritor da banda desenhada mais bem-sucedida deles, Neil Gibson, acharam que seria giro fazer uma sobre poker e começaram a perguntar entre os colegas da PokerStars se conheciam alguém que pudesse querer colaborar. Acabaram por me encontrar e, depois de lhes apresentar algumas ideias, acabaram por escolher a que era sobre a minha vida.
Qual foi o teu envolvimento no projeto?
Fui co-autor desta obra com o Neil, um escritor de banda desenhada muito talentoso e experiente. Nunca tinha escrito uma banda desenhada e ele também não tinha feito muita comédia. Os livros dele costumam ser bastante retorcidos e sombrios. Aliás, chamam-se Twisted Dark.
De qualquer forma, a banda desenhada é vagamente baseada em algumas coisas que me aconteceram (e em algumas que eu gostaria que tivessem acontecido). Escrevemos isto juntos ao longo de quatro meses, no início de 2021. O Neil deixou-me escrever principalmente os diálogos e a história até ao ponto em que as coisas se tornam totalmente fictícias, e foi aí que a sua experiência foi incrível de ver em ação.
Ele é excelente na técnica de escrever uma história. A parte engraçada de escrever uma banda desenhada é que acabas por descrever muitos dos detalhes visuais, coisa que eu não tinha percebido. Essa parte foi irritante. “Ele está a usar uma CAMISOLA VERDE — NÃO SEI, MEU.”
Banda Desenhada & Poker
O que podem os leitores e jogadores de poker esperar?
Quando me pediram para apresentar algumas ideias, perguntei-lhes se havia algum tipo de visão em particular que funcionasse melhor ou pior para as bandas desenhadas. Eles disseram: "se pode ser um filme, pode ser uma banda desenhada", então tentei escrever o tipo de filme que mais gosto: uma aventura cheia de piadas, com um protagonista carismático que triunfa apesar dos seus grandes defeitos, porque é, no fundo, um bom tipo a tentar fazer o que é certo. E poker. Há apenas umas poucas mãos de poker no livro, mas garanto, é sobre poker.
Qual é a tua ligação com as bandas desenhadas?
Eu adorava bandas desenhadas, mas não tínhamos muito dinheiro quando era miúdo, por isso devo ter lido apenas algumas dezenas ao longo da infância e como adulto. Agora tenho muitas, mas o meu cérebro não é muito bom a lê-las. Adoro as histórias e os temas, mas tenho dificuldade em não ler a página toda de uma só vez, e sinto que não as absorvo bem.
O Futuro
Tens planos para mais bandas desenhadas no futuro?
Depende de como esta for recebida. Se vender muito bem, então sim, definitivamente. Se for bem recebida, mas não vender assim tanto, então talvez. Foi muito trabalho, e a última coisa que eu quero é forçar isto a toda a gente outra vez se ninguém quis saber do primeiro livro.
Há mais alguma coisa que queiras acrescentar ou algo mais a saber sobre o projeto?
Trapped é uma carta de amor a um monte de temas que geralmente aparecem nas histórias que eu adoro: ação, aventuras, comédias, poker, heróis relutantes, heróis relutantes a beijar mulheres bonitas, reviravoltas, traições e um bom e velho twist.
Para encomendar ou saber mais sobre a banda desenhada, segue o Stapleton no Twitter/X em @Stapes. Foto cortesia da Twisted Comics.